O presidente do Hopi Hari, Alexandre Rodrigues, concedeu uma entrevista ao Diário do Turismo que foi publicada ontem e já está repercutindo entre os visitantes do parque. O representante, que não costuma dar entrevistas com muita frequência, comentou sobre alguns assuntos bastante importantes para o público, como a volta da Le Voyage, torre de queda livre fechada desde 2012, novas atrações a médio e longo prazo, e investimentos do exterior.
Começando pelos investimentos do próprio parque, o presidente assegurou que o empreendimento está recebendo todo o orçamento previsto pelo plano de Recuperação Judicial, que contempla investimento de 150 milhões de reais em 5 anos, sendo 10 milhões em 2022, 15 milhões em 2023 e seguindo nesse escalonamento até 2027, quando devem ser investidos mais 40 milhões de reais.
Neste plano de investimento, estão as três atrações infantis/familiares que o parque anunciou neste ano, e que devem inaugurar ainda em 2023: o Vamvolare, Aribabbobi e Bugabalum. Além disso, assim como ocorreu com a Katapul também neste ano, Alexandre comenta que outras atrações serão reformadas no ano que vem, como uma modernização do Kastel di Lendas. Para o futuro, uma nova atração radical de médio a grande porte está sendo negociada pelo parque e, se for concretizada, deve ajudar a elevar o leque de opções do local.
O grande destaque da entrevista no quesito atrações ficou por conta de novidades na Montezum e o retorno da torre. A montanha-russa de madeira, atração âncora do parque, deve começar a passar por melhorias logo após a reforma no Kastel di Lendas, ou seja, devemos ter novidades a partir do ano que vem. O presidente não deu maiores detalhes, mas possivelmente a montanha-russa passará por alguma reforma ou, sonhando um pouco mais alto, ser transformada em híbrida em um futuro próximo.
A torre, por sua vez, passou por uma mudança de nome e conceito recentemente e passou a se chamar Le Voyage, já indicando o desejo de preparar o retorno da icônica atração. Na entrevista, foi comentado que este movimento faz parte dos planos do parque nesta fase de investimentos da Recuperação Judicial, mas ainda está preso em complicações não detalhadas com a fabricante.
Outro ponto importante da conversa diz respeito aos investidores internacionais. Alexandre expõe que reuniões com grupos de fora do país interessados em investir de alguma forma no Hopi Hari são frequentes, tanto com intenções de compra do empreendimento, construção de hotéis, expansão do parque e diversificação de atrações. Neste ano, foram sete reuniões com empresas dos Estados Unidos e conversas com uma empresa chinesa.
A taxa de visitação do Hopi Hari também foi pauta. Até o momento, o parque não atingiu a meta de 30% de crescimento versus o ano passado, que foi de quase 1 milhão de visitantes, mas planeja acelerar o crescimento com a nova temporada da Hora do Horror, que já se iniciou. No entanto, o presidente não demonstrou tanta certeza sobre atingir a marca fixada no início do ano.
Por fim, outros temas foram levantados na matéria, como a importância da localização do parque e a recente transformação da região como distrito turístico, mão de obra e segurança. Para visualizar a entrevista completa, clique aqui.
Estamos animados com algumas novidades divulgadas, mas sempre com o pé atrás quando se trata de Hopi Hari e seus problemas históricos de administração e burocracias, que transcendem as esferas da operação do parque. Caso todos os planos se concretizem, sem dúvidas teremos um Hopi Hari bem mais mágico em alguns anos.
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